sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Alexander Wang é o novo estilista da Balenciaga

Depois de todoss os boatos que chacoalharam o mundo da moda no último mês, e com uma das notícias mais importantes para o segmento junto com a entrada de Raf Simons na Dior e a de Hedi Slimane na Yves Saint Laurent, Alexander Wang é o novo nome da Balenciaga, após a saída de Nicolas Ghesquière. 

Wang é da nova safra de estilistas asiáticos que invadiram a moda através dos EUA, bem como Phillip Lim, Thakon e Prabal Gurung. Modernos, eles dominaram o novo século com uma moda de atitude, mas não deixando o lado comercial adormecido. Fato esse que leva agora o estilista à Balenciaga. O mundo mudou e o luxo também. E todas as marcas que atuam nesse nível da pirâmide fashion estão de olho nos novos momentos e nos novos consumidores. 

Longa vida à Alexander Wang na Balenciaga e esperamos que ele não deixe a marca própria de lado.




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Japão X França

2012 definitivamente foi um ano forte no quesito parcerias, tanto aqui no Brasil, quanto no mundo. A mais nova colaboração é entre dois nomes de peso da moda mundial: Pasmén, Rei Kawakubo, a incessante estilista japonesa que está por trás da vanguardista Comme des Garçons e da maravilhosa Dover Street Market, e o ícone francês Hermès. 

A parceria resultará em duas coleções de lenços, sendo a primeira com cinco modelos que compõem a linha chamada Noir et Blanc, com padronagens branco e preto e perfume handmade. A outra será a Coleur, com seis desenhos coloridos evocando os tradicionais emblemas Hermès. 

Couleur estará disponível exclusivamente nas lojas Dover Street Market, em Londres e Tóquio, enquanto a Noir et Blanc estará disponível em Londres, Paris e Nova York.

Rei Kawakubo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Por que amar Kate Moss?

Eu sempre nutri uma paixão escondida por Kate Moss. Acompanhei o séquito de supermodels nos anos 1990, vibrei com o boom do Brasil na moda, mas a cara de nada dessa inglesinha de 1,70m sempre me emocionou e emociona até hoje.

Kate Moss lança agora o livro "Kate: The Kate Moss", com imagens dos seus 20 anos de trabalho,  editoriais e campanhas feitos por ela com quem domina a moda no século XXI. Por isso resolvi postar mais uma listinha, coisa que adoro fazer, como no post de Christopher Kane.

Então, segue a lista de 10 porquês sobre amar Kate Moss:

1 –É britânica;

2 – Foi musa por anos da Calvin Klein, posou de calçinha, trabalhou com Mark Wahlberg e é amiga de Olivier Zahn, o editor da Paper Magazine;

3 – Apareceu em holograma num dos mais comentados desfiles de Alexander McQueen. Aliás, porque também desfilou no show de formatura do estilista;

4 – Estampou a capa do tablóide Daily Mirror em atos excusos, perdeu vários contratos e na outra estação mostrou, de novo e de novo, que sua imagem não ficou arranhada, voltando com tudo e assinando novamente todos os contratos;

5 – Encerrou um desfile, (Louis Vuitton Inverno 2011), fumando um cigarro;

6 – Se o rock é moda hoje, ela ajudou muito a glamourizar com suas botas, jaqueta de couro e skinny jeans;

7 – Porque veio ao Brasil e arrasou;

8 – Porque não existe no mundo pessoa mais blasé que Kate Moss;

9 – Dançou e cantou com a sutileza que lhe é de direito no clipe “Some Velvet Morning”, da dupla de música eletrônica Primal Scream;

10 – E porque Kate Moss é Kate Moss, poxa!

Além de todos os dez motivos, ainda tem mais: Fez parceria com a H&M, é amiga de Naomi Campbell e Marc Jacobs, está entre as modelos mais bem pagas do mundo, casou com Jamie Hince, já foi capa de inúmeras revistas, mudou de cabelos um zilhão de vezes e sempre surpreendeu, é magra foi pintada por Bansky e Lucien Freud e do último tem uma tatuagem com desenho idealizado pelo próprio e namorou Johnny Depp. Quer mais?











quarta-feira, 21 de novembro de 2012

10 motivos para Christopher Kane ir para a Balenciaga

Enquanto no Brasil o feriado de seis dias deixou todo mundo de pernas para o ar, curtindo o sol, no mundo da moda, a notícia que esquentou sites, jornais, blogs e redes sociais foi a suposta ida do estilista escocês Christopher Kane para o cargo vago de diretor criativo da Balenciaga no já famigerado lugar de Nicolas Ghesquierè. Balenciaga e o próprio Kane desmentiram essa notícia no sábado 17, mas a fofoca mais quente que está no ar desde ontem é que o estilista se desligou da Versus, a segunda marca de Versace, na qual ele servia como consultor da marca sob comando de Donatella desde 2006. 

Eu gosto da ideia de Kane ir para a Balenciga por diversos motivos: 

1 – Christopher Kane se formou na incensada Central Saint Martins, escola essa que revela talentos a torto e a direito e que parece evidenciar nas características desses alunos a ousadia na construção das roupas, que por si só é um bom ingrediente para quem vai assumir uma casa como a Balenciaga; 

2 Ganhou o prêmio Designer do Ano pelo British Fashion Awards; 

3- Conhecido pela alfaitaria impecável e pelos adornos inesperados, o nome de Kane pode sim ser a cara da casa francesa que tem muito dessas duas características em seu DNA; 

5- Já fez produtos hits como a renda fluorescente e uma coleção para a Top Shop, que foi sucesso de vendas. Aliás, é um dos nomes por trás da volta da onda neon à moda; 

6- Cresceu coma família, que tinha muitos artistas. Criatividade não lhe falta, ok? 

7 -Entre suas clientes estão Kate Moss, Chloë Sevigny, Kylie Minogue, Carine Roitfeld, Beth Ditto, Lily Allen, um mix de diva underground com o glamour de Hollywood, quem se lembrou de Jenniffer Connelly e Charlotte Gainsbourg? 

8- Tem 30 anos. Idade perfeita,pois tem um pouco de experiência para seguir em frente e tem a cabeça jovem para criar livremente; 

9- Ele tem muito a ver com a volta do Bandage dress, Herve Leger agradece desde 2006. Foi apontado como o novo Galliano ou o próximo McQueen; 

10 – No mesmo ano, Anna Wintour escreve em sua revista: “Seu trabalho é lindo e selvagem, e me lembra de Gianni Versace”, linkando o nome do jovem a uma casa de alta moda, o que faz a gente sentir que sim, Christopher Kane pode assumir a Balenciaga, porque patente para isso não lhe falta. 

Aguardem cenas dos próximos capítulos!




Christopher Kane 

Christopher Kane Resort 2012

Christopher Kane Spring 2011

Christopher Kane Spring 2011

Christopher Kane Spring 2011

Christopher Kane Spring 2007

Christopher Kane Spring 2007

Christopher Kane Spring 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Deliciosa como um pão fresquinho


Eu e minhas vontades. O mais recente desejo de grávida na minha cabeça que não tem filhos sendo gerados é a Baguette da Fendi. Não é novidade para ninguém que a bolsa que cunhou o termo it-bag no mundo está com tudo de novo. Tudo bem. Quando a pequenina bolsa foi lançada já existiam Kellys, Ladies e Birkins há muito mais tempo circulando por aí. Mas foi a Baguette usada por Carrie Bradshaw (sempre ela) no final dos 90's que elevou esse pequeno pedaço de tecido que podia ser de couro, cetim, jeans ou canvas, retangular, pequeno, com alçinhas curtas, que determinou o poder de carregar uma simples bolsinha ou uma 'BOLSA', assim mesmo com letras garrafais e sobrenome.
Agora, em 2012, o modelo faz 15 anos de vida e torna-se, junto com milhões de peças lançadas recentemente, a mais icônica atitude de moda da atualidade.
Criada por Silvia Venturini Fendi, neta de Adele e  Edoardo Fendi, fundadores da casa italiana, a pequenina bolsa feita para ser carregada em baixo dos braços como o famoso pão, ou como as meninas de hoje usam, apenas como clutches, a Baguette ganhou esse ano seis novas versões e um livro para chamar de seu "Baguette", editado pela editora Rizolli.
Em tempos de moda mais fast que fashion, a Baguette da Fendi é a peça de resistência mais mais dos últimos tempos. 









Sara Jessica Parker, carregando a sua baguete Fendi 





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Maxi colares para homens?


Tem um hype que começa a se instalar, que eu vi pela primeira vez no blog do nosso amigo Scott Schuman, e acho difícil pegar como moda, mas que é, no mínimo, intrigante e delicioso de ver, isso é.

Meninos da Europa (onde mais?) estão usando maxi colares, mas longe da estética de rappers de outrora. Numa época em que Miuccia Prada vem há tempos feminilizando o homem, desde aquele desfile de jaquetas curtíssimas, levado adiante pela Burberry. Por que eles não podem usar maxi colares? Claro que aqui estamos falando de homens que trabalham com moda e/ou são adeptos dela.

Mas não entenda maxi colares 'masculinos' como aqueles megadecorados, cheios de pedras ou coloridos que nós usamos. Os colares usados por esses bacanas tem uma estética tribal, pesada e chegam a ser feitos de madeira, o que confere o peso masculino a esses homens de vanguarda. Outra tendência que pode ter dado apoio a esse momento é o novo pulseirismo, que se antes tinha a pegada punk, hoje é 70's-hipponga, com pulseiras de couro com relevos trabalhados, etnias, cores e muita estética Navajo. Podemos chamar de o Novo Tribal. Será que vamos ver isso por aqui? Acho que só no Felipe Veloso! 


Prada Fall 2010

Burberry Fall 2012

Burberry Fall 2012


Burberry Fall 2012



Street Style





sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A barraquinha da Kenzo no Japão


Acompanhando o hype da Kenzo, a partir de 9 de dezembro será lançada uma pop-up store, em Gyre, mais precisamente no bairro de Omotesando (Japão), que terá todos aqueles tem-que-ter dos últimos tempos: tênis Vans, moletons com o tigre estampado, bonés New Era etc. Entretanto, a Kenzo, de Humberto Leon e Lim Carol, não ia fazer apenas uma pop-up, conceito esse que está quase em desuso pela intelligentsia fashion. mundial.

A dupla eleva o conceito de quiosque muito conhecido pelos orientais e constrói a Kenzo Box Shop em forma de quiosque, trazendo para o segmento de luxo o fundamento 'barraquinha' visto por aqui em comércios populares. Claro, de popular não tem nada, e a lojinha que funcionará até 30 de dezembro só vai ter as linhas limitadas e exclusivas. Amei!




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Shala Monroque: O verdadeiro significado de It-Girl


A gente sempre tem uma lista de pessoas que amamos, que admiramos e até seguimos por sua atitude, maneira de viver a vida, e, sobretudo, pelo estilo. Shala Monroque é uma dessas que estão na minha lista. 

Quem é essa mulher de nome exótico, pele dos trópicos e fashionista ávida? Shala Monroque é, antes de tudo, namorada de Larry Gagosian. Alguma semelhança com o o segmento artístico é real e definitivo, mas essa novaiorquina de origem caribenha é muito mais do que a simples partner de Mr. Gagosian.

Shala anda com o povo das artes, da moda e é, como aprendemos a reconhecer, it-it girl. Mas não espere dela um look somente com a peça da Prada do momento (ela ama a marca italiana!), nem vestida apenas com o pull do Balenciaga só para mostrar que entende da coisa. Ela mistura tudo isso com o novo designer que ninguém conhece, aposta em “tudo-ao-mesmo-tempo-agora” e surge exótica, um ícone do streetstyle mundial. A Vogue América a premiou como a de mulher mais bem vestida de 2012, num mundo em que temos Hannelis, Miroslavas e Elenas na mesma fatia do bolo.

Mas Shala é mais. E por ser mais, é quase impossível saber o que ela realmente faz, além de ser um acontecimento.  Ex-editora da descolada revista POP, é envolvida com o assunto moda/arte do boyfriend  e, claro, já trabalhou com todo mundo que interessa, servindo também de consultora e amiga de Miuccia Prada. Precisa mais? 










segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Azul Klein: Use já!

Yves Klein foi um artista francês que ficou conhecido na década de 1950 por seus trabalhos monocromáticos, que, na mesma década, fez sucesso por usar um tom de azul forte chamativo em suas obras de arte, fazendo com que anos depois o mesmo tom ficasse conhecido como Azul Klein. Pois bem, a cor volta com tudo ao guarda-roupa das bacanas de hoje.

A “culpa” é de Stella McCartney. O ano é 2012, mês de março e a top Natalia Vodianova abre o desfile da estilista britânica com um casaco (oversized, o shape do momento), num azul mais azul que possível, transformando novamente o azul Klein em “tem-que-ter” da temporada.

Passado o lançamento, as ruas das capitais da moda foram pintadas com a cor, num revival recente, já que o mesmo tom já foi hype há três, quatro anos, em todas as passarelas e lojas de fast-fashion, tingindo o mundo com o tom da caneta Bic.

Claro, como toda fashionista, me apaixonei pelo azul (loiras ficam muito boas com ele!),  e como numa paixão sem volta, reparei que  todas querem a cor num look monocromático ou em um acessório-desejo (quem não quer a bolsa Cèline Boston ou a calça masculina de Stella?). 

Realmente eu amo azul Klein. Com jeans, então, acho super cool. Isso até a próxima cor ser o must have. Já sinto um perfume de laranja invadindo as ruas...


A casa de Yves Saint Laurent nos Jardins de Majorelle, sua residência em Marrakech